Valorizo minha condição de
liberdade, sempre que tenho oportunidades de tê-la. Valorizo principalmente a
minha solidão, contemplando-a em todos os momentos em que somos apenas eu e
ela.
Não
quero dizer que quando estamos ligados a alguém estamos presos, longe disso,
mas não é do mesmo jeito que estamos libertos.
Ligações
a pessoas são de um custo muito alto e reciprocidade sem limites, nos damos e
abrimos nosso mundo um ao outro, que exige muita dedicação, respeito e pensar
que agora, não só existe um, existe dois. Existe um "nós".
Nem pra
todos são assim, mas pra mim é, sempre foi e talvez seja este o motivo de eu
valorizar tanto os meus momentos de total liberdade, pra falar do que quiser,
agir como quiser, sem está afetando a outra parte que convive comigo, que sente
comigo.
Os sentimentos
das pessoas são como ovos, qualquer deslize quebra, suja tudo, que mesmo
limpando, ainda existe aquele mau cheiro, e ai de você que quebre os ovos, toma
esporro até entender que tem que ter cuidado, atenção e ser mais delicada (o).
Mas
você que é toda (o) sem jeito, como eu, pense quanto trabalho não custa ser
assim, ser desastrada é fácil, fazer estrago mais ainda... Mas me diga como ser
diferente sem desistir no meio do caminho? Trabalhão.
Estou
tentando, mas ao mesmo tempo, minha total liberdade só grita e vive me puxando
pelo braço, com uma força pra me mostrar o quanto eu gosto de ser assim, mas
tem que existir o meio termo, por isso não quero quebrar desta vez os ovos. Não
posso.
A arte de relacionar-se merece cuidados. E o "nós" passa interferir na vida do "eu". Para equilibrar o relacionamento, acabamos deixando de lado certas coisas que fazíamos antes, para em prol do "nós". Eu também valorizo muito a minha liberdade. Acho que não devemos de abdicá-la em nossas vidas. Adorei o texto. Beijos.
ResponderExcluir"Mas me diga como ser diferente sem desistir no meio do caminho? Trabalhão.
ResponderExcluirEstou tentando" me define no momento