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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Minha tal liberdade

Valorizo minha condição de liberdade, sempre que tenho oportunidades de tê-la. Valorizo principalmente a minha solidão, contemplando-a em todos os momentos em que somos apenas eu e ela.
Não quero dizer que quando estamos ligados a alguém estamos presos, longe disso, mas não é do mesmo jeito que estamos libertos.
Ligações a pessoas são de um custo muito alto e reciprocidade sem limites, nos damos e abrimos nosso mundo um ao outro, que exige muita dedicação, respeito e pensar que agora, não só existe um, existe dois. Existe um "nós".
Nem pra todos são assim, mas pra mim é, sempre foi e talvez seja este o motivo de eu valorizar tanto os meus momentos de total liberdade, pra falar do que quiser, agir como quiser, sem está afetando a outra parte que convive comigo, que sente comigo.
Os sentimentos das pessoas são como ovos, qualquer deslize quebra, suja tudo, que mesmo limpando, ainda existe aquele mau cheiro, e ai de você que quebre os ovos, toma esporro até entender que tem que ter cuidado, atenção e ser mais delicada (o).
Mas você que é toda (o) sem jeito, como eu, pense quanto trabalho não custa ser assim, ser desastrada é fácil, fazer estrago mais ainda... Mas me diga como ser diferente sem desistir no meio do caminho? Trabalhão.
Estou tentando, mas ao mesmo tempo, minha total liberdade só grita e vive me puxando pelo braço, com uma força pra me mostrar o quanto eu gosto de ser assim, mas tem que existir o meio termo, por isso não quero quebrar desta vez os ovos. Não posso.






quinta-feira, 3 de abril de 2014

E de repente...

E de repente, em uma semana qualquer, você chegou, de novo, depois de tantos anos sem trocar mínimas palavras com você e agora há 2 meses troco textos, troco dia por noite, troco qualquer pessoa pra falar contigo.
Não quero mais saber daqueles desconhecidos ou dos pobres rapazes que tentam me fazer sentir o que eu sentir em um beijo teu. E que beijo. E que recordações. Que alívio por sentir algo inexplicável.
Não sei do que eu posso definir aquela breve sensação de provar um pedacinho do seu. Do qual já tinha provado antes,mas a lembrança falha daquela época me deixa sem respirar...por segundos.
E eu só grito por dentro que você fique e me faça sentir menos fútil, menos usadas e com certeza, parar de usar esses pobres rapazes.
Mesmo meu corpo te empurrando, minhas palavras sendo fortes e grossas, te pedindo que vá... fique! Resista!
Só quero acordar todas estas manhãs que virão e sentir o que sentir por você naquele momento em que sentir algo inexplicável, sem obrigação, só por vontade, desejo, só pelo simples querer.