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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

50 receitas

Hoje coloquei para tocar uma playlist toda baseada em "nós" e fiz com que a dor pudesse ser sentida e devastou, não minto, porque desde que você me disse adeus, levou de mim todos os sentimentos que me trouxe e deixou um buraco enorme no meu coração, sem hipérbole.
É incrível como a todo momento tenho uma lembrança sua em algo que vejo, em algo que ouço, em algo que leio, antes era maravilhoso ter isso no meu cotidiano, mas agora só faz com que eu me lembre o quão triste fiquei sem você.
Mas disfarço, ninguém percebe, afinal eu finjo que já cheguei naquela fase em que rimos do trágico e fazemos piadinhas, só finjo, porque ainda estou na fase em que tenho vontade de falar com você a todo momento, mas só leio a frase: " Digite sua mensagem..." e outro dia se vai.
Tudo se torna ainda mais triste quando penso que pra você tanto faz, que talvez nem sinta mais minha falta, que já superou, que pra você está tudo bem.
Como eu quero superar... mas ao mesmo tempo não queria que eu tivesse que te superar, como chegamos a esse ponto? Como já perguntei, onde foi que nos perdemos?
Você nunca realmente me disse.





segunda-feira, 14 de abril de 2014

Minha tal liberdade

Valorizo minha condição de liberdade, sempre que tenho oportunidades de tê-la. Valorizo principalmente a minha solidão, contemplando-a em todos os momentos em que somos apenas eu e ela.
Não quero dizer que quando estamos ligados a alguém estamos presos, longe disso, mas não é do mesmo jeito que estamos libertos.
Ligações a pessoas são de um custo muito alto e reciprocidade sem limites, nos damos e abrimos nosso mundo um ao outro, que exige muita dedicação, respeito e pensar que agora, não só existe um, existe dois. Existe um "nós".
Nem pra todos são assim, mas pra mim é, sempre foi e talvez seja este o motivo de eu valorizar tanto os meus momentos de total liberdade, pra falar do que quiser, agir como quiser, sem está afetando a outra parte que convive comigo, que sente comigo.
Os sentimentos das pessoas são como ovos, qualquer deslize quebra, suja tudo, que mesmo limpando, ainda existe aquele mau cheiro, e ai de você que quebre os ovos, toma esporro até entender que tem que ter cuidado, atenção e ser mais delicada (o).
Mas você que é toda (o) sem jeito, como eu, pense quanto trabalho não custa ser assim, ser desastrada é fácil, fazer estrago mais ainda... Mas me diga como ser diferente sem desistir no meio do caminho? Trabalhão.
Estou tentando, mas ao mesmo tempo, minha total liberdade só grita e vive me puxando pelo braço, com uma força pra me mostrar o quanto eu gosto de ser assim, mas tem que existir o meio termo, por isso não quero quebrar desta vez os ovos. Não posso.






quinta-feira, 3 de abril de 2014

E de repente...

E de repente, em uma semana qualquer, você chegou, de novo, depois de tantos anos sem trocar mínimas palavras com você e agora há 2 meses troco textos, troco dia por noite, troco qualquer pessoa pra falar contigo.
Não quero mais saber daqueles desconhecidos ou dos pobres rapazes que tentam me fazer sentir o que eu sentir em um beijo teu. E que beijo. E que recordações. Que alívio por sentir algo inexplicável.
Não sei do que eu posso definir aquela breve sensação de provar um pedacinho do seu. Do qual já tinha provado antes,mas a lembrança falha daquela época me deixa sem respirar...por segundos.
E eu só grito por dentro que você fique e me faça sentir menos fútil, menos usadas e com certeza, parar de usar esses pobres rapazes.
Mesmo meu corpo te empurrando, minhas palavras sendo fortes e grossas, te pedindo que vá... fique! Resista!
Só quero acordar todas estas manhãs que virão e sentir o que sentir por você naquele momento em que sentir algo inexplicável, sem obrigação, só por vontade, desejo, só pelo simples querer.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Re-escrevendo

Nunca tive medo de escrever, mas além do bloqueio criativo, não tive mais aquela coragem de vim, publicar e mostrar alguns textos guardados em notas.
Senti vontade várias vezes de voltar, mas não sabia por onde e muito menos se ainda sabia mexer (como se fosse tão complicado rs), mas senti principalmente saudades do meu espaço, do meu lugar e de fazer uma das coisas que amo, que é escrever, mesmo do meu jeito meio atrapalhado, ou com alguns errinhos de português. Mas é o meu jeito, meu lugar, minhas palavras e por último, mas não o menos importante, meus sentimentos. Gritados. Querendo transbordar por algum lugar, que era aqui, que pode ser aqui.
Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala, não só bastante saudade, mas lembranças e minhas palavras tortas e sinceras. E que são só minhas.