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terça-feira, 28 de maio de 2013

Sobre estar só...

Sobre estar só todos sabem ou já souberam inúmeras vezes na vida.
Solidão que às vezes tão necessária pra que podemos ter toda a nossa reflexão sobre si, sobre o que nos cerca. Aquele 1 minuto de silêncio tão valioso pra colocar todos os nossos pensamentos loucos ou não em seus lugares, apertar os parafusos e deixar soltos o que precisam está.
Só que às vezes é tão devastadora que até nos apavora. Dá aquela sensação de que falta algo, de que estar tudo tão vazio, mas não deveria estar.
Essa solidão devastadora está tão grudada na gente, que quando incomoda tanto, procuramos alguma forma desesperada de amenizar tamanha agonia causada. Ao encontrar o alívio é tão grande, aquela anestesia local é tão tranquilizadora, que se esquece da tamanha agonia tida por muito tempo.
Mas encontrar é complicado e às vezes até cansativo demais, porque nem tudo tranquiliza e em outros casos quando tranquiliza é por tão poucos minutos que quando volta chega a ser pior do que estava antes.
Mas mesmo com tamanha dificuldade, desistir não é uma opção.
“O mal do século é a solidão, cada um de nós imersos em sua própria arrogância, esperando por um pouco de afeição”, já dizia Renato Russo.
Somos carentes e ao mesmo tempo tão orgulhosos que esquecemos que lá no fundo, sempre queremos, desejamos, procuramos e precisamos amenizar toda a agonia, o pavor e nos permitir ser feliz e sentir o que todo ser humano precisa e quer sentir: O AMOR!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tocando em frente


Nunca fui boa em ser motivacional, tenho sérios problemas pra pensar positivo, só depois de muita insistência ou se o caso pedir muito, aí eu simplesmente cedo.
É difícil ver tudo desabar e ainda assim achar que tem um jeito de ficar melhor, que tem uma luz no fim do túnel, que de repente você vai acordar e acontecer coisas que irão te dá motivos pra continuar, é muito difícil.
Mas existe o limite e quando você chega nele, não tem jeito, alguém tem que te ajudar, você tem que se ajudar, tem que ser puxado de aos poucos, bem devagar e no caso de recaídas, precisa que alguém te dê um grito ou uma puxada de braço, pra dizer que: “Não, não vai desistir”.
A coisa mais fácil é se trancar dentro de casa, dentro do quarto, se trancar dentro de si mesmo.  Se isolar de todos que importam e se afogar em alguma coisa: comida, TV, livros ou qualquer coisa que disfarce toda a dificuldade. Mas é muito difícil procurar ajuda ,procurar quem importa, pedir que te ouçam nem que seja uns míseros minutos.
Ninguém vai adivinhar o que você está sentindo, pode até perceber que tem alguma coisa estranha, mas até que você assuma que realmente está tudo muito mal, você já convenceu que está tudo melhor do que nunca, ou bem como sempre. É difícil “se abrir”, limpar todo o seu coração de tudo que está sentindo, até porque não são todos que se importam, todos tem os seus problemas, suas vidas e achar que incomodou o outro, já é mais um peso.
É mais difícil ainda ver a beleza da vida, os momentos e oportunidades que ela te oferece, porque a felicidade arrebatadora é momentânea, na maior parte estamos bem, tranquilos, mas são raras as vezes que estamos tão felizes a ponto de explodir balões que podem até chegar à china.
Acredito em todas as pequenas e maravilhosas coisas da vida, acredito que uma tarde em qualquer lugar, com as pessoas que você gosta, muda qualquer humor. Que quando alguém que você gosta de repente te procura e diz (e sente) que está com saudades, é bom de ver, de se ouvir. Nunca achei que dormir bem, a noite inteira, fosse tão gratificante. Que desapegar, liberar essas tristezas chatas, fosse a melhor parte de seguir em frente.
Seguir em frente, esse é o lema, esse é o objetivo, que se a gente não aprende na prática, aprende na marra (precisamos aprender de qualquer jeito).
Como é complicado desapegar, seguir em frente, até mesmo seguir estes conselhos que ouvimos de todos, que até ouvimos daquela voz na nossa mente, mas fazer com que aconteça é um caminho a ser percorrido com calma, com fé, com nossa família, nossos amigos, paciência, coragem, força, ânimo... E saber que se for o caso de não dá certo, que tentar de novo, não é crime, só mostra o quanto somos humanos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Primeira e última

4:00. Acordada? Não consigo dormir. Pirando. Lembrando. Príncipe e Sapo? Contradição. Merda! O que foi? Tudo uma merda. Chuva e sol. Tempestade. Aparece e some? Se for vai de vez! Encanto. Acorda! Tô acordada ué. Saudades. 20:58. Surpresa. Beijo e abraço. Me esquece não viu? Viu! Olhos. Boca. Nariz. Estou te vendo mesmo? Está sim! Risos. Vem cá de novo! Parar e olhar. Parar e sorrir. Trocar palavras e saliva e gestos. Se conhecer. Chata! Chato! IHH! Orgulho. Carinho. Nervoso. Raiva? Nessa hora já passou né? Besta! Maldade. Vontade. Drama e desejo. Uma confissão. Já? Seilá, nunca sei. Ps: Mentira! Sei sim. Metida. Palavras subtendidas. Vamos fazer isso acontecer? Vamos! Confusão. Mas. Tantos "mas". 22:30. Saudades de novo. Te vejo? Claro! Despedida. Única vez. Fim!

(Não é o melhor, mas não achei um jeito diferente de falar disso)

Beijos, 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pequenas Felicidades

Reclamei tanto em algum tempo que me faltavam coisas simples, pequenas felicidades, chorar de rir.
Hoje eu não posso reclamar, estou tão satisfeita por ter tido momentos tão ótimos, tão simples mas tão valiosos.
Depois de comer só bobagem, arroz estranho, ver aquela comida tão gostosa na sua frente, se jogar no chão e comer com tanto gosto, isso foi felicidade.
No fim de tarde, comer e conversar de vários assuntos diferentes, se conhecendo mais ainda e rindo de todas as bobagens que fizemos, isso foi tão bom.
Tomar um banho de mar, que você há muito tempo não tenha tomado...ô sensação boa.
Amanhecer o dia, contemplando toda aquela beleza, todo aquele sol, aquele paraíso... isso foi muita felicidade.
Antes de dormir, lembrar de tudo que aconteceu no dia e rir muito, isso não se compra.
Antes de virar o ano, chorar, pedir desculpas, agradecer, se abraçar... isso foi tão importante.
Se estressar com seu amigo que fez você andar horrores, em uma areia fofa, debaixo do sol quente... é muito amor.
Ver seus amigos reclamarem do menino que você conheceu, não querer que você o veja... é tanto ciúmes.
Brigar com sua amiga no primeiro dia do ano, é sinal de não somos perfeitas e nossa amizade não é sempre linda.
Perceber que mais um ano passou ao lado de sua outra amiga... incrível.
Se tornar a dona da casa por uns dias, é uma sensação ótima.
Ver todo mundo querendo te matar por causa das suas ordens, é engraçado.
Eu sei que é clichê e tudo mais, mas tem coisas na vida que não tem preço, certas sensações, certas amizades, certos sentimentos.
Eu quero começar o ano com esse texto aqui, porque eu espero que ele seja assim... cheio de pequenas felicidades, com meus grandes amores ou até com outros amores rs.

 Fico por aqui, Beijos.