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domingo, 16 de setembro de 2018

Eu, só.


Eu tenho um coração que sempre foi meu, mas em momentos também foram de outros, e dentro de alguns desses momentos, ele foi seu.

Somente seu e sentia um prazer enorme em simplesmente ser. Tinha abrigo, tinha abraço, cuidado e carinho. Hoje? Tem saudade.

Eu digo coração, pra não dizer amor e pra não falar que ainda te amo. Eu realmente ainda te amo? Ou é apenas a ilusão do cantinho que meu coração tinha ao lado seu?
Na verdade, não era um cantinho, era metade-metade e às vezes, batia como um só.

Éramos um só em diversos momentos, mas hoje só sou eu só. E não entenda mal,  não que eu não goste de ser só, mas já existiu um momento que eu amava ser nós dois em um só. E sim, esse momento está dentro de alguns desses momentos que eu citei no início dessa conversa meio sem nexo que comecei aqui. Sem nexo e sem umas pontuações também. Falando nelas, desculpa pela falta, espero que você entenda, que quando eu converso sobre coração,  amor, saudade e você... Não sei explicar, me perco e volto ao momento do meu lugar no cantinho aí. Esse mesmo, no seu coração.

Por amor, eu.

Eu e meu coração.

Eu, só.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Como vai você?



Eis que meu pensamento se volta a você esporadicamente e me pergunto, como vai você?

Quem está reclamando com você sobre sua bagunça? E te acolhendo nos momentos em que você apenas queria sumir ou que todos sumissem?

Como você está se alimentando? Ainda comendo aqueles lanches horríveis? Olha lá você...

E a sua saúde? Está dormindo direito? Voltou a perder noites, beber demais e como consequência ter todas aquelas atitudes irresponsáveis?

E essas suas amizades? Andando com elas novamente? Juízo...

E quando bate a saudade de mim, o que você faz? Com quem anda saindo? Já teve muitos encontros depois do nosso fim? Sei que não é igual a mim, mas me conta vai...

E seus pais, como estão? Você ainda continua dando trabalho a eles?

E o trabalho, já começou? E a faculdade? Se lembra dos planos que tínhamos quando terminássemos o semestre? Bons planos...

E os seus sábados? Faz o que com eles agora? A gente se acostuma né...

E você, me conta vai, como você está realmente? Eu preciso saber da sua vida... 

Sinto sua falta. Ou apenas preciso saber como vai você.


sábado, 30 de junho de 2018

Preciso me encontrar

Ando refletindo sobre a incrível arte de se perder pra se encontrar ou como quando achamos que nos encontramos, que estamos progredindo, de repente nos perdemos.
Há um ano atrás estava completamente perdida dentro de mim, sem saber o que realmente queria e para onde iria, ou até onde eu poderia chegar e neste processo de buscar ajuda, aos poucos fui construindo esse caminho de encontro comigo, foram muitas barreiras superadas, barreiras estas que ainda surgem ocasionalmente, mas que hoje já existem estratégias melhores para serem superadas. Construindo esse caminho, fui descobrindo uma pessoa que eu não sabia que existia, além de perceber quem/o que estava ao meu redor. Muitas relações tóxicas foram sendo destruídas, muitos comportamentos e pensamentos destrutivos também foram sendo disseminados e quando eu estava no auge do meu caminho, fui empurrada. E que queda. Diria que os danos dessa queda são aparentes até hoje, onde muitos não veem e em lugares que eu nem percebo que ainda podem estar machucados, porém, estão.
Então, hoje, me vejo novamente me ajustando ao um novo caminho, este que foi desorganizado pelas consequências da vida, dos meses que se seguiram até aqui. 
Admito que encontro muitos perrengues no primeiro semestre do ano, e por isso, hoje venho documentar, coincidentemente no último dia do mês, que preciso realmente me ajustar novamente. Eu sei que esse ajuste será menos dolorido que o primeiro, há um ano atrás, devido ao amadurecimento das ideias e por auto percepção da realidade, mas não significa que não seja dolorido.
Parece até promessa de ano novo, mas que seja, afinal todos os dias temos essa oportunidade de fazer com que o ano seja novo, mas o importante é a atitude em fazer. Me sinto um pouco perdida em certos pensamentos, que estão sendo refletidos em comportamentos, mas que eu escolho mudar. 

Como já cantava Cartola:

"Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer e quero viver

Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que eu me encontrar"

Até!

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Com amor, meu perdão.

A graça desse blogger ser meu e não existir mais visitantes assíduos, é que eu posso sumir e voltar por variados espaços de tempo, inclusive é o que eu faço.
E o motivo de eu ter voltado é dizer que eu preciso te desculpar.

Você, meu ex amor, merece perdão.
Perdão porque somos meros humanos e sim,vamos sempre cometer erros, vamos ser escrotos com nós mesmos e com os outros por várias vezes (importante que não seja com a mesma pessoa, afinal nossa escrotidão tem que ter um limite), mas independente,  ainda seremos escrotos.
Perdão, porque temos nossos defeitos, nossos traumas não resolvidos, que só com muitos anos de terapia podemos lidar com eles (ou não), importante que tente.
Perdão, porque longe de mim, te crucificar dessa forma, até porque eu não sou exemplo e estou longe de ser. Quantas vezes também errei com você de alguma forma?  Quantas vezes fui horrível também?  Sádica,talvez. Egoísta, talvez. Insensível, talvez.
Perdão, por todas vezes que por estar tão decepcionada pelo o que você não podia me oferecer, te cobrei tanto, quando na verdade só cobrava tudo aquilo de mim.
Perdão, por mesmo depois de terminar com você, ainda sentir ódio de você,  tenho um coração aqui (ainda bem!) e ele, sente tudo e as vezes não consegue separar o ódio de amor e sente tudo junto! Você sabe o quanto sou intensa, você sabe.
Me desculpa por tantas expectativas, tantos sonhos que em vários momentos eram só meus, e eu depositei tudo em você, tadinho...
Quando eu me vi sem você, quando você foi um escroto sem igual comigo, não sei o que doeu mais, se foi eu,mulher ferida, com o orgulho ferido ou apenas a perca de uma comodidade, de só saber que tinha você ali.
Ao te perdoar, eu estou me perdoando.
E ao me perdoar, estou me aceitando.
Ao ter meu perdão, você está livre.
Inclusive, eu também.
Depois desses 3 longos meses, com altos e baixos, e diversas contradições, eu escolhi te perdoar.
Mas acredite, não é pra você voltar, é pra você voar.

Com amor, seu ex amor.


quinta-feira, 27 de abril de 2017

Estou aprendendo (...)

Há uns tempos venho pensando no blog, lembrando dele como algo que eu sentia falta, sentia falta deste momento criativo, expressivo, no qual me auxiliava tanto.
Hoje, então, me veio um insight, uma inspiração(?), talvez!
E não é só porque ando na bad, afinal não apareci depois de tanto tempo para falar da minha bad, ok? ok!
Mas sim, da ironia que são que os acontecimentos na minha vida, uma ironia nada agradável, vamos combinar. Acontecimentos estes que eu me questiono até onde e quando eu posso aguentar, segurar a onda, sem querer me afogar completamente numa bad bem profunda, e então vejo que estou aprendendo. Enfimm, estou aprendendo, até que fimm!!! Sim, muitas exclamações porque em diversos momentos que anteciparam esse aprendizado, eu cair, exageradamente, em questionamentos infinitos sobre tudo, no qual me levaram a nada! Absolutamente nada! E eu perdi então, meu precioso tempo que poderia desgastar mentalmente em algo que trouxesse benefícios, em um caminho que era sem fim, na verdade.
Eu percebi que estou aprendendo porque o ano novamente (depois que essas ironias pararam em um mínimo, minúsculo, espaço de tempo), começou me dando chutes e pontapés, pra euzinha aqui entender que não é fácil estar no mundo, nada fácil aliás. Então, continuo recebendo esses chutes, mas hoje após receber um empurrão, conseguir levantar devagarzinho (já é um começo), e meus pensamentos (bem negativos) foram se disseminando aos poucos, e não, eu não neguei nada disso, eu não fugi, não escondi em um lugarzinho na minha mente, eu estou processando, e tentando entender, tentando (isso mesmo!). E ufa! Como é bom tentar entender e não "abafar". 
Sei que é um começo, e graças a Deus estou prestes a começar minha terapia (obs: não vejo a hora), mas por este começo ter partido de mim, sozinha, já é um alívio retado! Afinal, estou aprendendo.





sexta-feira, 17 de abril de 2015

devaneios noturnos

Quando comecei a deixar de lado várias coisas que amava fazer?
Quando comecei a viver alguns dias no automático?
Quando me tornei tão difícil de ser alcançada? 
Em alguns devaneios noturnos insones tenho tido diversas perguntas parecidas com estas, afinal quando o êxtase de toda futilidade de festas, álcool, pessoas novas, vai embora, você percebe que pode ter levado algo de você.
Ando distante... de mim, de algumas pessoas, dos meus lugares preferidos.
Não me sinto confortável com meu estado.
Estou achando todos um pouco chatos, sem graça, com pouca coisa boa para falar.
Me perdi.

[...]

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

50 receitas

Hoje coloquei para tocar uma playlist toda baseada em "nós" e fiz com que a dor pudesse ser sentida e devastou, não minto, porque desde que você me disse adeus, levou de mim todos os sentimentos que me trouxe e deixou um buraco enorme no meu coração, sem hipérbole.
É incrível como a todo momento tenho uma lembrança sua em algo que vejo, em algo que ouço, em algo que leio, antes era maravilhoso ter isso no meu cotidiano, mas agora só faz com que eu me lembre o quão triste fiquei sem você.
Mas disfarço, ninguém percebe, afinal eu finjo que já cheguei naquela fase em que rimos do trágico e fazemos piadinhas, só finjo, porque ainda estou na fase em que tenho vontade de falar com você a todo momento, mas só leio a frase: " Digite sua mensagem..." e outro dia se vai.
Tudo se torna ainda mais triste quando penso que pra você tanto faz, que talvez nem sinta mais minha falta, que já superou, que pra você está tudo bem.
Como eu quero superar... mas ao mesmo tempo não queria que eu tivesse que te superar, como chegamos a esse ponto? Como já perguntei, onde foi que nos perdemos?
Você nunca realmente me disse.